quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Gosto de falar da chuva. Talvez por ela n conter a soberba a priori, como acontece com o ser humano.

Gosto de falar da chuva. Talvez pela força [quando falo de chuva é chuva de verdade, quando os pingos engolem maçãs] do conjunto, talvez pela singularidade de cada gota-em-cristal que se arremessa em cheio sem ficar cheia de dedos, especulando, refugando.

Gosto de falar de chuva. Talvez por gostar demais de andar por aí debaixo dela, ouvindo seu som a bater nas superfícies, ouvindo os passos apressados dos seres de manteiga que dela se escondem.

Gosto de falar de chuva. De sentir. E de estar.

5 comentários:

Thaynah disse...

Queria agora um banho de chuva.
Daqueles que a gente tem que segurar em algo pra não escorregar, ser arrastado.
Ou queria mesmo é ser arrastada. Quem sabe? Talvez.
Seja qual for a minha escolha - entregar-me ao fluxo d'água ou permanecer de soslaio - será com você.
Retido, atado, entregue a mim.
Feito tatuagem.

kilder disse...

bem legal o blog! passei pra conhecer....
t+

Provisório disse...

Aqui ta chovendo....muito bom para dormir!

quando puder...
www.prolixo.com

Livia Queiroz disse...

Nossaaaa ki bacana!

Tbm gosto de chuva e é a primeira vez que leio algo sobre a chuva que realmente se aproxima do mais simples que a chuva é.
Louco isso, mas as pessoas sempre enfeitam muito sobre a chuva(não que eu não goste de enfeitezinhos, acho q qndo eh feito com sinceridade tudo é válido), e o q escreveu eh tão simples e ao mesmo tempo tão verdadeiro...ah sei lá fica dificil definir exatamente...

A maneira mais plausivel de se definir talvez seria dizer q su poema-texto etc... tá bem: "Chuva"(espero que tenha me entendido, rsrsrs)

bjaum

Camila de Oliveira disse...

Saudades de você. Bjs
Camila